O Cartaz
desta versão

Após o seu último avistamento, constam relatos de que a Gata se encontra nas ruas da amargura, num semblante visivelmente destratado e macérrimo, de humor enfezado, desgastado e agastado com o crescente aumento de preços e do custo de vida. Cumpridora dos seus deveres, “A GATA PAGA, MAS BUFA”! E de que maneira. Ecoam com vigor grunhos de descontentamento por onde passa.

Além da habitual malapata das propinas, das taxas e taxinhas e do exorbitante custo dos materiais, juntam-se agora, para usurpação das poucas posses da bichana, um abusivo aumento do preço ora dos transportes, ora da alimentação, ora da sua parca habitação e demais necessidades. A Gata pode até ter sete vidas, mas não pode pagar pelas sete.

Como se já não bastasse, adiam-se medidas que se assumem como prioritárias e urgentes. Adia-se o reforço da ação social e alargamento da sua cobertura, já para não falar da velha história da redução das propinas ou da abolição das taxas e emolumentos. Adiam-se medidas concretas e eficazes de combate à inflação. A Gata por cá continua, vai também ela adiando a sua esperança, ano após ano, nunca menos enfurecida. Mantém ela a agonia, na luta pela sobrevivência, aguardando novidades por parte dos governantes lá do burgo, assim como dos aspirantes a governantes, não perspetivando com bons olhos o futuro, pelo menos o próximo.

A Gata segue então pelas ruas, solitária e depauperada, pagando e bufando, até o fim dos seus dias. Vai mostrando as garras, confessa querer estar no seu canto, com mais tranquilidade. Até lá e no final das contas, a “GATA PAGA, MAS BUFA”!

6 de maio

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