O quinto dia de atuações contou com a presença habitual dos Kalhambeke, composto por caras bem conhecidas no Gatódromo. A animação foi mais que garantida, através da viagem da banda por vários ritmos, temas e estilos musicais.
Como estão as expetativas para esta noite?
Já fazemos o Enterro da Gata desde 2012 e esta noite vai ter um sabor especial, porque vamos tocar num horário mais nobre, algo que já queríamos há muito tempo. Poder tocar mais tarde dá-nos a garantia de que vamos ter mais pessoal desde início, não desvalorizando os outros anos, mas dá-nos um sabor diferente tocar numa das maiores salas do país, no nosso Enterro da Gata.
São presença mais do que assídua. Lembram-se da primeira vez que atuaram nas festividades minhotas?
Foi em 2012. Surgiu em convite na Gata na Praia e a verdade é que até viemos um pouco a medo. Na altura, até achamos que seria uma brincadeira, mas a verdade é que resultou e criamos aqui uma ligação com o Minho. Escrevemos nas nossas redes sociais “Voltamos a Casa”, porque sendo nós ex-estudantes desta academia, sentimos muito isto. Fazemos muitas semanas académicas pelo país todo e muitos espetáculos, mas o Minho é especial!
Alguns de vocês são antigos estudantes minhotos. Qual é o sentimento de passarem de académico para a atração da noite?
Foi incrível! Sentir que num momento estava em baixo e do nada estava lá em cima a atuar.
Já vinha ao Enterro antes de atuar, via concertos espetaculares e sonhava um dia poder estar neste palco. Era um objetivo a atingir, e apesar de já o pisarmos há alguns anos, eu sinto sempre como se fosse a primeira vez. Temos muito respeito pelo palco minhoto e por isso damos sempre tudo o que temos.
Sentem que existe uma diferença entre o público “geral” e o público universitário?
O publico universitário já vem com aquele sentimento de dever cumprido por mais um ano acabado e também com aquele sentimento de libertação e comemoração de mais um ano e, por isso, vem com um espírito de festa incrível. É um publico muito mais fácil de agarrar. Vem com uma predisposição para a festa incrível e há uma facilidade de conexão nossa com o público, porque estamos a jogar em casa.
São anos mágicos que os estudantes passam e daqui a uns anos quando voltarem a casa vão sentir o quão especial foi.
Sendo do Minho/Norte, como é que descrevem a energia do nosso público?
O Minho é incrível! Vimos pessoas a correr para chegar à frente do palco e para nós é um sentimento inexplicável.
Gostavam de deixar uma mensagem aos nossos estudantes minhotos?
Sentimos uma gratidão gigante por esta Academia que nos acolhe tão bem, ano após ano, e esperamos continuar a marcar esta quarta-feira de Enterro durante quantos anos nos quiserem receber.