A noite de segunda-feira ficou marcada pelo regresso do Quim das Remisturas ao Altice Forum Braga. A dupla de DJ’s é uma presença mais do que habitual nas festividades minhotas e bastante apreciada pela comunidade académica.
És conhecido por misturar música eletrónica com música portuguesa. De onde surgiu essa ideia?
A ideia surgiu há cerca de 10 anos, num momento bastante casual, dado que na altura era DJ de outros estilos musicais. Daí, ocasionalmente, comecei a misturar música pimba com música eletrónica e revelou-se um sucesso, principalmente nas semanas académicas, o que levou ao desenvolvimento do Quim das Remisturas, até à entrada do Francisco, nos últimos 3, 4 anos, em que passou a existir um novo registo, em dupla.
São uma presença assídua nas Monumentais Festas do Enterro da Gata. Qual é o sentimento de estarem cá mais uma vez?
É mais que um prazer, como chegar a casa! Todos os anos sabemos com o contar, ninguém desaponta. O pessoal faz a festa de uma forma incrível, seja qual for o dia da semana. A energia do Enterro da Gata é única e tem sido assim desde os últimos 4, 5 anos.
Sentem que existe uma diferença entre o público geral e público académico?
Depende do tipo de eventos… O pessoal que frequenta os eventos académicos pode ter um espírito mais específico para aquela noite. Em geral, as pessoas que conhecem o projeto e o nosso trabalho também podem vir já com a mentalidade de ser um género mais pimba, mas nestes eventos de 5000 pessoas é normal que se divirtam um bocadinho mais e acabem por estar mais eufóricas. Para nós é igual estar numa sala mais pequena ou num evento maior como este, desde que sintamos a energia do público.
Gostavas de deixar uma mensagem aos nossos estudantes?
Continuem a dar o máximo, a partir tudo e deixaremos o nosso coração aqui convosco! Acabem os cursos, independentemente do esforço. Vamos estar sempre aqui para celebrar com vocês!